foto: Mariana de Lima
Os rapazes estão soltos pela rua
As meninas dançam no asfalto ao luar
Borboletas fazem cócegas na cintura
Minha vida a dois passos do seu calcanhar
Displicentemente atiro pedras sobre o muro
Pego carona, sem ninguém pra me acompanhar
Invento moda, faço festa, fumo bagulho
[e desligo a TV
na hora da novela para ouvir você cantar
“Rasga o peito e deixa sangrar
não saber sambar direito e não ter olhos pra te incomodar...
_ 'Será que algum lugar existe um bar
que nunca fecha?
Com bêbados maravilhosos nos saudando,
enquanto o sol
nos risca em
flechas...'”
4 comentários:
Às vezes me pergunto se ainda tenho essa capacidade. E chego à conclusão que só tenho essa dúvida nos dias em que estou me afogando no tédio. Apaixonar-se, seria, então, o antônimo de entediar-se? Estou quase concluindo que sim.
E ai Rob, aderi sua liturgia marginal pela garota Bianca. Parabens pela arte.
Sr. Rob. aderi sua liturgia marginal. Parabens pela arte!
Espero ter me redimido na Postagem anterior com o meu Lobinho -
já q minha última participação no Blog ficou muito meia-boca
(Estou trabalhando no Bordão)
e aqui não podera deixar de arremeter ao
"Bar q nunca fecha -
lá onde o Sol nos risca em Flechas"
Ôrra meu - Pode crê!
Mas isto é sim uma pobre ilação
de uma triste hora
deste Sacripanta,
contudo extraido do Filme "Ironweed" de H.B.
à Felicidade remonta - e lá
"onde o Bar não fecha e o Sol nos risca em Flechas"
(Lugarzinho bacana - meu Camarada)
eu preciso inteirar:
"e os Cachorros - seus dentes são de Borracha -
e a Polícia vem com Perna De Pau"/
Babau.Bier-Lauck.
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