que maravilhoso
isso!
maravilhoso
verdade e dor
maravilhoso
verdade e dor
molas mestras do xadrez de lençóis, fronhas e edredons
equilíbrio no picadeiro de carne e caos de nossos corações
em acrobacias felinas; leve salto silencioso sobre a vida
pouso garras afiadas em tuas ancas
e com vontade, lhe comerei.
pouso garras afiadas em tuas ancas
e com vontade, lhe comerei.
pouco a pouco. de colherinha!
com o sabor de suas entranhas em minha boca
o suco da sua fruta, imolada à minha ceia me deleito e deito o copo
sobre teu corpo arqueado
lhe arranco um naco das costas,; sua alma escorre pelos meus dedos
rente a seus cabelos
com o sabor de suas entranhas em minha boca
o suco da sua fruta, imolada à minha ceia me deleito e deito o copo
sobre teu corpo arqueado
lhe arranco um naco das costas,; sua alma escorre pelos meus dedos
rente a seus cabelos
nosso gozo servido em uma travessa de prata
seus olhos como lagos imensos no interior do deserto do Saara
à despistar andarilhos nômades tuaregs
e criar oníricas miragens incandescentes
tua boca, dita ao mundo clap clap clap o maior dos poemas
teu sexo a me devorar, recita, silenciosamente, uma ode mortal
à despistar andarilhos nômades tuaregs
e criar oníricas miragens incandescentes
tua boca, dita ao mundo clap clap clap o maior dos poemas
teu sexo a me devorar, recita, silenciosamente, uma ode mortal
nosso balé particular e febril
e nesse já extinto instante
quase morrendo deste brutal enlace
sussurramos, perigosamente, um o nome do outro
e nesse já extinto instante
quase morrendo deste brutal enlace
sussurramos, perigosamente, um o nome do outro
ressuscitados,
voltamos à vida, nunca saciados
com mais fome
e ainda melhores do que antes
voltamos à vida, nunca saciados
com mais fome
e ainda melhores do que antes
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