Acordo moribundo cercado de cacos de vidro
Nu, meu corpo pelado cambaleante se arrisca levantando subitamente entre as navalhas
Precisava de uma bebida, na geladeira encontro vinho vagabundo
Numa golada refaço a noite anterior limpando da testa o mormaço e a sujeira do chão
Observando minhas mãos imundas e minhas unhas roídas
Sugiro a mim mesmo um banho
mas não agora, não agora
Volto ao quarto e abro as cortinas pra que o dia penetre na minha vida
mas há pouco sol hoje nessa cidade
Nu, meu corpo pelado cambaleante se arrisca levantando subitamente entre as navalhas
Precisava de uma bebida, na geladeira encontro vinho vagabundo
Numa golada refaço a noite anterior limpando da testa o mormaço e a sujeira do chão
Observando minhas mãos imundas e minhas unhas roídas
Sugiro a mim mesmo um banho
mas não agora, não agora
Volto ao quarto e abro as cortinas pra que o dia penetre na minha vida
mas há pouco sol hoje nessa cidade
e só um vento frio vem e me abraça
“Ame-me ou deixe-me em paz”, de quem é essa música que não me sai da cabeça ... ?
Disso lembro entre um gole e outro, acendendo um cigarro que por um tempo
amei te odiar ou odiei te amar
Prazer supremo, mal secreto
Pensar que gostar vem sendo a pior coisa que poderia te acontecer, obviamente não é a melhor coisa a fazer ao acordar, ainda por cima com a cabeça doendo e o estômago vazio
Humpfffff
Outro gole
Vai que eu esqueço
“Ame-me ou deixe-me em paz”, de quem é essa música que não me sai da cabeça ... ?
Disso lembro entre um gole e outro, acendendo um cigarro que por um tempo
amei te odiar ou odiei te amar
Prazer supremo, mal secreto
Pensar que gostar vem sendo a pior coisa que poderia te acontecer, obviamente não é a melhor coisa a fazer ao acordar, ainda por cima com a cabeça doendo e o estômago vazio
Humpfffff
Outro gole
Vai que eu esqueço
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