Amigo meu e eu nascemos um pro outro
Mamamos nestes longos anos nas negras tetas das sagradas vacas da indiscrição, da balburdia, do grito e da gargalhada
Devíamos, sim, escrever um poema a quatro mãos e em duas línguas
Cabelos se entrelaçando
Ele carinhando o dorso da palavra
Eu domando o som dos trovões brandindo meu cálice aos céus
Acreditamo-nos especiais
como todo carinha ou menina, velhote ou coroa, mamífero ou papagaio
deve se acreditar
Uns últimos românticos
Eu sou mais Jorge ele mais Cae
Já me pagou bebida, já lhe chamei pra escrever orelha
Nunca fui a sua casa, ele não visita a minha
Nossa amizade de amor fraterno e admiração, não se junta nas tardes do Faustão
Nos encontramos nos desencontros do acaso
Na intensidade da boêmia
Ele pai de família eu namorado eterno
Se “aqui não pode cantar”, pegamos nossos paus de chuva e rumamos para o Sul
lá não há ainda interventores e lanterninhas
Montou bandinha que deu certo, eu arrisco laraiás com meus grandes amigos
Um dia ainda
Um dia faremos nossa grande canção
Nada de mais, só música de amigos
Mas da mútua admiração vem o empecilho ao deleite, medinho bobo de quem encontra alguém que gosta
Uau !!!
Te gosto muito bicho
Vai remando que eu sopro as velas
Meu peito anda inflado, seguro essa onda
Vai contando casos e piadas sobre as Três Marias
nos distraindo pra sairmos das tormentas e chegarmos a nossa ilhota
Em nossa Pasárgada somos reis, e os súditos somos eu e você
Um beijo
Mamamos nestes longos anos nas negras tetas das sagradas vacas da indiscrição, da balburdia, do grito e da gargalhada
Devíamos, sim, escrever um poema a quatro mãos e em duas línguas
Cabelos se entrelaçando
Ele carinhando o dorso da palavra
Eu domando o som dos trovões brandindo meu cálice aos céus
Acreditamo-nos especiais
como todo carinha ou menina, velhote ou coroa, mamífero ou papagaio
deve se acreditar
Uns últimos românticos
Eu sou mais Jorge ele mais Cae
Já me pagou bebida, já lhe chamei pra escrever orelha
Nunca fui a sua casa, ele não visita a minha
Nossa amizade de amor fraterno e admiração, não se junta nas tardes do Faustão
Nos encontramos nos desencontros do acaso
Na intensidade da boêmia
Ele pai de família eu namorado eterno
Se “aqui não pode cantar”, pegamos nossos paus de chuva e rumamos para o Sul
lá não há ainda interventores e lanterninhas
Montou bandinha que deu certo, eu arrisco laraiás com meus grandes amigos
Um dia ainda
Um dia faremos nossa grande canção
Nada de mais, só música de amigos
Mas da mútua admiração vem o empecilho ao deleite, medinho bobo de quem encontra alguém que gosta
Uau !!!
Te gosto muito bicho
Vai remando que eu sopro as velas
Meu peito anda inflado, seguro essa onda
Vai contando casos e piadas sobre as Três Marias
nos distraindo pra sairmos das tormentas e chegarmos a nossa ilhota
Em nossa Pasárgada somos reis, e os súditos somos eu e você
Um beijo
3 comentários:
"""Vai remando que eu vou soprando...
Soprando e inflando... O vento infla as velas... é uma di nâmica sem fim. - Adoradores da poesia, unificaivos, exaltais a subjetividade. Não precisa ser versado nos versos de um soneto. Adeus 2008, O PRESENTE é O AGORA. Feliz agora para os que chegam no HOTEL 7.
Lu.
Muuuuiiitooooo bom!!
Adorei de coração. Parabéns.
merecidamente tecido.
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