Que pulou da ponte, que deu a bunda sem vaselina
Que fumou todos os móveis da casa e as bijuterias da mãe morta
Que se matou sem escrever o bilhete de despedida
Que amou demais e passou o resto da vida, vivendo pra beber
Daí outro dia alguém me disse sobre o Santo Esquecido
e eu imaginei coisa que já imaginaram;
o santo esquecido
padroeiro de toda essa gente louca
nome de taxista
carioca
sambista
noitada
coisa e tal
o Santo da Camisa Aberta
um santo moderno não pode ser vingativo
nem guardar rancor
arrogante mas sincero
tudo em dobro
ao meu ver
vivendo abraçado aos seios lindos da amada ou ao peito forte d’um rapaz
Reza pr’ele
enquanto
corre corrimento
sangra sua ferida
late mas não morde
E se é dividir pra conquistar
mas, conquistar o que ...
e se querer demais pode ser perder
então
quero mais é foder com o mundo
abraçado a uma garrafa de whisky
Amém...
(abre as mãos e joga as contas no mar)
foto de pedro ladeira http://www.flickr.com/photos/pedroladeira/68133221/
2 comentários:
Deus,
eterno blues na madrugada
sôfrega, extenuada, insône
cabeça em pane...
SALVE SE7E!
valeu a referÊncia...
genial.
Postar um comentário