quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O Poema


Um poema como um gole d’agua bebido no escuro.

Como um pobre animal palpitando ferido.

Como pequenina moeda de prata perdida para sempre

[na floresta noturna.

Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa

[condição de poema.




Triste.

Solitário.

Único.

Ferido de mortal beleza.

(Esse não é meu, mas é de meus preferidos do Mario Quintana, e da vida...)

Um comentário:

Leandro Jardim disse...

Sim, é muito bom, como o autor!