Este poema é para ir para o fundo da gaveta
É para nunca ser lido e se lido esquecido
É para nada significar ao leitor mais atento
É para não valer um centavo e não pagar as contas do poeta
em questão
Este poema é como qualquer outro, para ser incômodo,
ser reflexo, ser espelho
É para nada significar ao leitor mais atento
É para não valer um centavo e não pagar as contas do poeta
em questão
Este poema é como qualquer outro, para ser incômodo,
ser reflexo, ser espelho
e sumir
ploc
com bolha de sabão …
Este poema não diz respeito a nada, a não ser a ele
mesmo
Como vê, não há belas palavras, imagens ou aliterações
Como vê, não há belas palavras, imagens ou aliterações
Este poema, como qualquer outro
é para ser esquecido
como moedinha de centavos,
como tampa de caneta bic
na gaveta da cômoda
sob a televisão ligada
nos programas de auditório nas casas das famílias do século XXI
é para ser esquecido
como moedinha de centavos,
como tampa de caneta bic
na gaveta da cômoda
sob a televisão ligada
nos programas de auditório nas casas das famílias do século XXI
Afinal
para que poesia ?
para que poesia ?
_ Amor, venha ver aquele cantor que você gosta na
TV …
2 comentários:
pra quê, num é? bolhas de sabão são bonitas.
teu ploc faz barulho.
Postar um comentário